terça-feira, 16 de agosto de 2016

19-NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS, 8 DE OUTUBRO


      A devoção a Nossa Senhora, sob o título do Bom Remédio (ou dos Remédios, do Remédio), teve origem na Ordem da Santíssima Trindade, que foi herdada do Fundador São João de Matha, morto em Roma em 17 de dezembro de 1213. Os seus filhos por suas obras árduas e multiformes que iriam enfrentar, necessitavam de uma ajuda poderosa que só a Mãe Celeste podia conceder. Acolhendo assim a preciosa herança, embelezaram com quadros e altares em honra da Mãe do Bom Remédio todas as próprias igrejas, e de tal forma difundiram a devoção que na batalha naval de Lepanto (1571), quando a sorte da Igreja foi salva do furor e do ódio dos turcos, o generalíssimo Dom João da Áustria quis confiar a si mesmo e a frota à proteção da Mãe do Bom Remédio, como atestam em suas bulas os papas São Pio V – 05 de março de 1572 – e Gregório XIII – 03 de dezembro de 1575.
        “Os frades [trinitários], para crescer quotidianamente na santidade e produzir frutos mais abundantes de apostolado, nutram pela Virgem Maria sentimentos de piedade filial e de verdadeira devoção, e fomentem o seu culto, venerando-a, segundo a antiqüíssima tradição da Ordem, sob o título de Bem-aventurada Virgem Maria do Bom Remédio, padroeira principal da nossa Ordem, recitando o rosário e celebrando o Sábado, segundo as rubricas, a Missa votiva e a Liturgia das Horas.” (Constituições dos Frades da Ordem da Santíssima Trindade N° 52).
        Conforme a tradição, o terceiro ministro geral da ordem trinitária, frei Guilherme o Escocês (+1222), foi o primeiro a inculcar o culto mariano com este título, apesar de que alguns escritores atribuem ao mesmo Fundador da Ordem da Santíssima Trindade, São João de Matha, a origem de tal invocação. Observe-se que, na linguagem medieval, os verbos “redímere” e “remediare” e os substantivos “redémptio” e “remédium”, tinham um significado similar: redimir, resgatar; resgate, remédio (com o sentido de salvação, libertação). Isto explica porque, nos escritos dos séculos XVI-XVII, se dão à padroeira os três títulos: “do Remédio”, “do Resgate”, “ da Libertação”.
        A representação mais antiga hoje conservada é uma imagem românica, que pertenceu à primeira casa dos trinitários em Marselha: a Virgem está sentada, com o Menino no braço esquerdo e com a bolsa de dinheiro no direito. A bolsa alude, como relatam muitos biógrafos, à aparição e ao socorro dado por Nossa Senhora a S. João de Matha quando, em Túnis e em Valência (Espanha), atormentado pelos muçulmanos que exigiam o preço duplicado por escravos já resgatados, sob ameaça de reconduzi-los em prisão, tendo-lhe suplicado fervorosamente como Mãe do Bom Remédio, foi por Ela miraculosamente provido.
        O Capítulo Geral da Ordem Trinitária de 1230, celebrado em Cerfroid, ratificou a veneração da Virgem Maria como patrona da Ordem. É, sobretudo, a partir do século XV que se desenvolve uma crescente atenção pela Virgem do Bom Remédio (ou do Remédio), a cuja invocação se dedicam igrejas, altares e confrarias, etc.
        O Capítulo Geral de 1688 mandou venerar a Virgem como padroeira com o título “do Remédio”, dedicando-lhe em cada convento um altar e celebrando sua festa a 7 de outubro, com sermão e particular solenidade. Em 1921, frei Xavier da Imaculada, Ministro Geral dos Trinitários, proclama o patrocínio da Virgem do Bom Remédio sobre toda a Ordem Trinitária; e este dado se inclui nas Constituições da Ordem de 1933. Com a Carta Apostólica “Sacrarium Trinitatis”, do dia 10 de março de 1961, o papa João XXIII deu caráter oficial na Igreja a este título e patrocínio.
        Na Família Trinitária, Maria é vista, por um lado, como modelo e guia de uma vida totalmente consagrada a Trindade; e, por outro, como modelo, guia e mãe providente de um apostolado evangélico orientado aos pobres e aos cristãos perseguidos. O trinitário a contempla e a abraça em sua condição de “trinitária” perfeita e de mãe “co-rendentora” unida a Cristo. E se confia à sua “mediação” maternal para ser configurado com Cristo trinitário-redentor e entregar-se ao pobre e ao oprimido com o espírito do “Magníficat”.
        “Santo Agostinho afirma, que sendo a Virgem mais santa que todos os santos, é também mais solícita e mais atenciosa que todos eles nas nossas provas. Então, tu que tens tantas necessidades espirituais e temporais, em casa e na família, aproxima-te desta Senhora que é Mãe do Bom Remédio e dize-lhe: Senhora, vem em meu auxílio; obtém o perdão dos meus pecados, o aumento de minhas virtudes, a saúde na enfermidade, o remédio nas tantas necessidades que tenho em minha vida terrena e sobretudo, Senhora, te peço, assegura-me a salvação eterna e que possa te ver no céu para amar-te mais do que tenho te amado neste mundo”. (“Os Milagres de Nossa Senhora do Remédio” de Paulo Aznar, osst, presbítero).
        A solenidade de Nossa Senhora do Bom Remédio, Mãe e Padroeira da Família Trinitária, se celebra em toda a Ordem a 8 de outubro.
        No Brasil, Nossa Senhora do Bom Remédio é mais conhecida com o título de “Nossa Senhora dos Remédios”.
        Segundo o livro “Invocações da Virgem Maria no Brasil” de Nilza Botelho Megale, 3a Edição, Vozes, esta invocação, de sabor tipicamente colonial, era muito popular na velha Lusitânia, principalmente nas cidades de Santarém e Lamego. Foi introduzida em Portugal por religiosos franceses da Ordem da Santíssima Trindade para a redenção dos cativos, que estiveram em Lisboa no início do século XIII.
         A Ordem se espalhou pela Europa, de maneira especial pela Península Ibérica (parte da qual era ocupada e dominada pelos muçulmanos) e até o século XVIII já havia libertado 900.000 escravos.
        Os frades Trinitários, com suas Confrarias e os devotos, se empenhavam na difusão de suas devoções específicas e assim trouxeram para o Brasil o culto da Virgem dos Remédios, em honra da qual ergueram capelas em várias províncias do Nordeste (Maranhão, Pernambuco e Bahia) e nas regiões barrocas de Minas Gerais .
         Ainda hoje se encontram capelas, igrejas, paróquias dedicadas a Nossa Senhora dos Remédios.
        Contudo, os mais famosos Santuários do Brasil dedicados a este orago foram: Paraty, São Paulo e Fernando de Noronha.
        Em Paraty, sua primeira igreja foi edificada em 1646 num terreno doado por Maria Jácome de Melo, sob a condição de que fosse dedicada à invocação de Nossa Senhora dos Remédios, da qual era muito devota. Nos fins do século XVIII foi iniciada outra matriz, ainda hoje inacabada, pois não possui as duas torres, que encerra alfaias e imagens de grande valor, como a antiga efígie da Senhora dos Remédios, considerada milagrosa. Dizem que o templo foi construído com o dinheiro dos piratas, encontrado numa afastada praia do município. Esgotado o tesouro, as obras ficaram paralisadas permanecendo a matriz como se encontra atualmente.
        Em São Paulo, a igreja dos Remédios, com seu frontispício de azulejos e sua história recheada de lendas, estava situada na Praça João Mendes. Era o refúgio dos escravos perseguidos e, nos últimos tempos do Império, o reduto preferido dos abolicionistas. Em 1941 ela foi demolida para o alargamento da praça, conhecida antigamente como Largo dos Remédios. 
        Dedicada a Nossa Senhora dos Remédios é também a única igreja existente na ilha de Fernando de Noronha, construída em estilo português em 1737, logo depois da expulsão dos franceses que ali permaneceram durante um ano. Fica perto da sede do governo da Vila dos Remédios.

Oração:
Ó Virgem Imaculada e nossa suave Mãe do Bom Remédio, 
nós nos oferecemos inteiramente ao vosso doce amor 
e ao vosso santo serviço. 
Consagramos a vós nossa mente com seus pensamentos, 
nosso coração com seus afetos, 
nosso corpo com seus sentimentos 
e todas as suas forças, 
e prometemos trabalhar sempre para a maior glória de Deus 
e para a salvação das almas.
Vós, no entanto, ó Virgem incomparável, 
que sempre fostes o seguro remédio do povo cristão, 
oh! continuais a sê-lo especialmente nestes dias. 
Acompanhai a santa Igreja na sua missão;
iluminai e fortalecei os Bispos e os Sacerdotes 
guardando-os sempre unidos ao Papa; 
preservai a juventude dos falsos ídolos; 
promovei as vocações e aumentai o número dos ministros, 
a fim de que por meio deles 
o reino de Jesus Cristo permaneça entre nós 
e se estenda até os confins da terra. 
Mas também por nós vos suplicamos, 
ó grande Mãe de Deus. 
Ensinai-nos a imitar vossas virtudes, 
de maneira especial a modéstia angelical, 
a humildade profunda e a caridade ardente, 
e assim, quanto for possível, 
com nosso exemplo anunciemos de verdade Jesus, 
vosso Filho bendito, 
e façamos conhecer e amar a vós confiantes 
em poder salvar muitas almas.
Fazei, ó Nossa Senhora do Bom Remédio, 
que sejamos todos amparados sob o vosso manto de Mãe, 
e a recordação do amor 
que tendes para com os vossos devotos, 
nos seja de tal conforto até tornar-nos vitoriosos 
contra os perigos da nossa alma na vida e na morte, 
e nos dê a certeza de estarmos convosco 
gozando da vossa presença no Paraíso. 
Amém. 
Três Ave Maria... Glória ao Pai...

LINDO HINO A NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS, CONFIRA!



(Texto do site da Ordem Trinitária, a qual Nossa Senhora dos Remédios é padroeira- http://www.trinitarios.com.br/2011/03/nossa-senhora-do-bom-remedio.html) 

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

18- NOSSA SENHORA DA DEFESA, 18 DE JANEIRO


      Segundo a história, durante o inverno, na época das imigrações, um exército de godos, povo bárbaro, invadiu a Bacia de Ampezzano, na Itália. 
        Os habitantes se reuniram para se defender. Ao s sentirem sem defesa, como homens de fé e tementes a Deus, invocaram a proteção de Nossa Senhora. Ela, então, apareceu sobre as nuvens, sentada num trono, com uma espada na mão.
        Quando os inimigos partiram para o ataque, Nossa Senhora desceu sobre o lugar onde acontecia a batalha, e as nuvens que estavam a sua volta causaram tamanha escuridão que os inimigos não podiam ver mais nada. Confundidos, entraram em luta contra si mesmos até se destruírem completamente. A população foi salva pela intercessão de Nossa Senhora da Defesa. 
        Sua imagem é venerada até os dias de hoje, na Catedral de Ozieri, em Sassari, cidade da Itália.

ORAÇÃO
Nossa Senhora da Defesa, Virgem Poderosa,
recorro à vossa proteção,
contra todos os assaltos dos inimigos,
pois vós sois o terror das forças malignas.
Eu seguro no vosso Manto Santo 
e me refugio debaixo dele para estar guardado, 
seguro e protegido de todo o mal.
Mãe Santíssima, 
refúgio dos pecadores, 
vós recebestes de Deus, 
o poder para esmagar a cabeça da serpente infernal, 
e com a espada levantada afugentar os demônios 
que querem acorrentar os filhos de Deus. 
Curvado sob o peso dos meus pecados,
venho pedir a vossa proteção hoje 
e em cada dia da minha vida, 
para que, vivendo na luz do vosso Filho, 
Nosso Senhor Jesus Cristo, 
eu possa depois desta caminhada terrena 
entrar na pátria celeste. 
Amém!

Acompanhe a ladainha de Nossa Senhora da Defesa...

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

17-NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS, 15 DE AGOSTO


        Venerado na igreja de St. Peter Am Perlach, na cidade de Ausburg, Bavaria, o quadro de Nossa Senhora Desatadora dos Nós foi pintado por volta do ano 1700.
        Um pintor desconhecido pintou a Virgem Maria inspirado na meditação feita por São Irineu, bispo de Lyon e mártir no ano 202, que, à luz do paralelismo escrito por São Paulo sobre Adão-Cristo, criou o de Eva-Maria, dizendo: “Eva, por sua desobediência, atou o nó da desgraça para o gênero humano; ao contrário, Maria, por sua obediência, o desatou!”
        Este quadro foi então colocado na pequena igreja de São Peter am Perlack em Ausburgo e ali está até hoje nesta igreja que é cuidada pelos jesuítas locais. Ali foi onde tudo começou, fonte desta fé. A devoção à Maria Desatadora dos Nós, então, como vocês podem ver, já existe há 300 anos!
        Portanto, não é uma devoção de agora. Não se trata de uma aparição da Virgem Maria a alguém, como aconteceu em Lourdes ou em Fátima. Trata-se de uma devoção respeitada como tantas outras existentes na Igreja Católica.
        Nele vemos a Virgem retratada como a IMACULADA CONCEIÇÃO, tendo sobre sua cabeça o Espírito Santo lhe derramando Suas luzes. Maria está cercada por anjos que lhe entregam uma faixa com nós. Estes nós representam todos os males, aflições e pecados que nos cercam, nos escravizam e nos impedem de desfrutar livremente a graça da vida.
        Nossa Senhora Desatadora dos Nós é invocada como aquela que nos auxilia a desatar todo o mal que nos torna infelizes e revoltados. Livre de todos estes nós, nos sentimos mais puros para receber o seu Divino Filho Jesus em nossos corações.
        Um notório devoto de Nossa Senhora Desatadora dos Nós é o PAPA FRANCISCO, desde a década de 80 a qual divulgou a devoção em seu país de origem (Argentina).

O manto azul de Nossa Senhora Desatadora dos Nós- Simboliza o céu e também a virgindade de Maria.

A túnica vermelha de Nossa Senhora Desatadora dos Nós- Simboliza a maternidade de Maria. Assim, na catequese da pintura, vemos que Maria é Virgem e Mãe.


O Espírito Santo sobre Nossa Senhora Desatadora dos Nós- Tem dois significados: o primeiro é que Maria é Mãe de Jesus cristo por obra do Espírito Santo. Ela é cheia de graça. Em segundo lugar, significa que todas as ações da Virgem Maria, inclusive as de 'desatar os nós' são feitas por obra do Espírito de Deus.

As 12 estrelas sobre Nossa Senhora Desatadora dos Nós- Simbolizam os 12 Apóstolos aos quais ela acompanhou no dia de Pentecostes, conforme lemos no início do livro dos Atos dos Apóstolos, e no começo da Igreja. Maria é padroeira e protetora da missão dos Apóstolos.


Nossa Senhora Desatadora dos Nós entre os anjos-  Significa que ela está no céu intercedendo por todos nós, seus filhos em Jesus cristo.

A fita na mão de Nossa Senhora Desatadora dos Nós- Simboliza a vida de cada pessoa que recorre a ela. Os nós aparecem do lado esquerdo de Maria, simbolizando o pecado e os problemas da vida, cuja maioria é decorrentes do pecado. A fita sem nós do lado direito da Virgem, simboliza a vida na graça de Deus, a vitória sobre o pecado e sobre os problemas.


As mãos de Nossa Senhora Desatadora dos Nós- Desatando os nós simboliza o poder da intercessão de Maria quando apresentamos a ela nossos problemas, dificuldades e pecados.


O olhar de Nossa Senhora Desatadora dos Nós- Está focado em suas mãos desatando os nós. Significa que Nossa Senhora tem atenção, preocupação por cada um de nós, seus filhos, e por nossos problemas nesta vida. Ela tem uma atenção amorosa e prestativa sobre cada um de nós que invocamos a sua ajuda.


O anjo apresentando os nós à Virgem Maria- Simboliza as orações de todos os cristãos, pedindo socorro à Mãe. Cada vez que rezamos, nossa oração sobe aos céus como incenso e chega até Deus e a Virgem Maria. Este anjo nos ensina que nossas orações são sempre ouvidas pelo céu e por Nossa Senhora.


A lua crescente aos pés de Nossa Senhora Desatadora dos Nós- Significa que Maria é Senhora dos tempos. A lua significa o ciclo da vida que vem e vai. Estando sob os pés da Virgem, significa que Maria tem poder de nos atender e no tempo correto, ou seja, no melhor momento, na hora de Deus.


A serpente aos pés de Nossa Senhora Desatadora dos Nós- Simboliza o demônio. A Virgem Maria esmaga a cabeça da serpente, lembrando o texto do Gênesis 3, 15.  Ao conceber e dar à luz Jesus Cristo, o Salvador, o mal foi vencido. Por isso, Nossa Senhora também tem poder sobre o mal. Quando recorremos a ela, ela nos protege do mal.

O anjo, o homem, cão e a Igreja na parte inferior- O anjo aponta para o homem o caminho da Igreja, que fica num lugar mais elevado. O anjo aponta para a Igreja. O cão simboliza a providência divina. A Igreja num lugar mais elevado simboliza nossa elevação quando procuramos a Deus e a Igreja através da oração. E, através da oração, os 'nós' da nossa vida são presentados à Mãe do Céu para que ela possa desatá-los. 
        Alguns estudiosos dizem que estas figuras na Parte inferior podem ser também uma alusão ao livro de Tobias, no qual um anjo guiou o jovem Tobias numa longa jornada, até ele encontrar Sara, sua futura esposa.

ORAÇÃO
Virgem Maria, mãe de Jesus, 
que nunca deixa de me amparar e vir em meu socorro, 
e a quem Deus encarregou de desatar os nós da vida dos seus filhos aflitos, 
em suas mãos não há nó que não poderá ser desfeito. 
A senhora bem conhece o meu desespero, a minha dor, 
volta o seu olhar sobre mim, e vê o emaranhado de nós que há em minha vida, 
e o quanto estou amarrado por causa destes nós.
Mãe poderosa, por sua graça e seu poder intercessor junto a seu filho Jesus, 
ninguém, nem mesmo o maligno, poderá me tirar do seu precioso amparo, 
portanto eu confio à Senhora a fita da minha vida. 
Recebe em suas mãos este nó que está amarrando minha vida, 
e eu humildemente te peço para desatá-lo para a glória de Deus, e para todo o sempre.
(expressar as suas preces aqui)
Que todas as dificuldades sejam superadas, 
que todas as barreiras sejam derrubadas, 
que todos os caminhos se abram e que surjam todas as oportunidades de bem, 
a mim reservadas por Deus. 
E humildemente peço que ninguém tenha a força e o poder de me prejudicar, 
que nada tenha a força e o poder de interferir em minha vida, 
em meu trabalho e minha saúde. 
A senhora que é minha esperança, a minha consolação, a minha força, 
ouve minha súplica, me guarde, me guie e me proteja, seguro refúgio! 
E à Senhora serei profundamente grato(a) para sempre. 
Amém.'